Muita gente que está começando, e a maioria que não teve acesso à outro tipo de equipamento anteriormente.
As DSLRs podem não ser tão fáceis de trabalhar no início, mas muitos profissionais ao redor do mundo vêm aderindo à prática, assim como muitos amadores e entusiastas que têm se interessado pelo assunto. Resolvi reunir aqui essas pequenas porém valiosas dicas, recomendadas por profissionais renomados juntamente com minhas próprias descobertas pessoais.
Essas são as 15 dicas básicas para começar bem sua gravação de vídeos com DSLR:
1. Use o foco manual. Requer certa prática, mas compensa. Usar o autofocus não é recomendado.
2. Tentar utilizar no máximo ISO 200. Isso vai lhe render uma melhor qualidade de imagem em termos de definição, gama de cores e menor ruído.
3. A abertura recomendada é de f/5.6, utilizada pela maioria dos diretores de fotografia. Existem casos e casos, mas esse é um padrão que vai lhe garantir resultados bem satisfatórios, principalmente se estiver utilizando lentes claras como f/1.4, f/1.8 ou f/2.
4. Caso sua câmera permita a configuração de exposição manual, sempre utilize esse recurso quando estiver gravando vídeo. Pois caso contrário a exposição vai mudar constantemente enquanto você mover a câmera, gerando uma iluminação inconstante e desagradável.
5. A melhor velocidade do obturador à ser utilizada é 1/50 seg, se estiver gravando em 24 fps, ou 1/60, se estiver em 30 fps. Isso vai deixar suas imagens mais “macias” e agradáveis de ver.
6. Se sua câmera tiver a opção de 24 fps, use.
7. Utilize o perfil padrão (ou neutro) de imagem. Isso vai lhe permitir uma maior “mobilidade” na pós-produção, além de menor degradação no arquivo bruto.
8. Evite à todo custo o Balanço de Branco automático. Configure um modo específico e use o mesmo durante todo o vídeo. Assim como a exposição, se deixado em automático, a cada movimento da câmera será recalculado um valor, e nesse caso específico poderá ser usado um balanço de branco diferente a cada movimento.
9. Foque onde seu assunto vai ficar, não onde ele está.
10. Sempre grave no mínimo 15 segundos por take.
11. Se possível utilize sempre um tripé ou monopé. Segurar na mão pode deixar facilmente seus vídeos tremidos, principalmente ao utilizar lentes pesadas e em situações que é necessário foco constante durante um take.
12. Utilize filtros de densidade neutra (ND2, ND4, etc). E se for utilizar vários, sempre prefira ter todos da mesma marca. Se você já fotografa, vai entender essa necessidade. Principalmente quando trabalhando em velocidades baixas de obturador na hora de capturar vídeos.
13. É altamente aconselhável investir em cartões de memória de alta performance. Isso vai lhe dar mais segurança, e evitar que a imagem acabe ficando “truncada” em determinados momentos que o cartão fique sem buffer. E sempre tenha backups.
14. Se você quer fazer a coisa direito, invista em um microfone externo (de preferência os direcionais ou um gravador externo profissional). Existem diversas opções no mercado. O microfone interno das DSLRs são simplesmente inutilizáveis.
15. Por último e não menos importante: Nunca filme na vertical, a não ser que depois você queira virar sua TV de lado.
Fonte: Focus Foto
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Dicas de uso de gravadores portáteis em uma gravação de vídeo
Se você fizer alguma pesquisa vai perceber que muitas pessoas estão usando gravadores digitais portáteis como o Zoom H4 a e o Tascam DR100 para gravar áudio durante tomadas gravadas com DSLR. Agora você precisa de algum conselho sobre o uso desse equipamento de forma adequada com microfones externo, mixers de campo e claquetes. O presente artigo destina-se justamente a isso. Lendo ele você descobrirá como obter sons excelentes com uma DSLR usando um gravador digital portátil.
Quando você compra um novo carro esporte, não é razoável esperar que ele também seja usado como um helicóptero. A situação é a mesma com as câmeras DSLR que atualmente permitem gravar vídeos. Elas podem tirar fotos excelentes e vídeos exuberantes, mas uma das áreas que elas pecam em recursos é sua capacidade de gravar áudio. Se você quiser que seus vídeos tenham um som excelente, você realmente precisa usar um gravador digital portátil para capturar o áudio durante a gravação de uma cena.
A prática de gravar áudio em um dispositivo separado é chamado de “double system”. Você precisa ser um pouco mais organizado e metódico quando trabalhar dessa forma. Mais tarde nesse artigo, iremos abordar as funções operacionais que você precisa executar a cada vez que você grava algo. Em primeiro lugar, focaremos em diferentes opções de fluxo de trabalho.
Você pode estar pensando “Espere um minuto, eu tenho apenas um gravador digital portátil. Por quê preciso de microfones externos, um mixer de campo e uma claquete (seja lá o que isso seja)?”. Um gravador digital portátil é apenas uma peça do quebra cabeça em um kit completo de gravação de áudio. Você precisa de outros equipamentos para fazer todas as coisas que o gravador por si só não pode fazer.
Existem métodos que permitem que você grave áudio para o seu vídeo usando menos equipamentos. Iniciaremos mostrando um fluxo de trabalho (workflow) básico, e iremos incrementando gradativamente nosso fluxo, de forma que você possa visualizar como cada peça adicional de equipamento lhe ajudará a fazer um trabalho melhor. Eu sugiro que você leia sobre todos os diferentes fluxos de trabalho, porque existirão muitas dicas mencionadas no decorrer desse artigo que poderão ser aplicadas em qualquer situação.
Se você possuir um orçamento não existente ou estiver trabalhando em um projeto de baixo orçamento onde não pode trazer muito equipamento, você pode usar apenas um Gravador digital portátil para manipular todo o áudio de uma tomada. Não é impossível trabalhar usando apenas esse dispositivo, mas é normalmente a coisa mais distante de ótimo.
Minha primeira sugestão é que você ajuste o gravador para gravar arquivos WAV de 24 bits e 48 khz. Essa é a configuração usada em quase todo projeto que usa câmeras DSLR, e funciona perfeitamente. Esqueça o fato de que o seu gravador trabalha com MP3. Arquivos WAV de 24 bits e 48 khz soam excelentes, lhe darão mais oportunidades par trabalhar neles e tocarão bem com os arquivos de vídeo na pós-produção. Gravando em arquivos WAV de 24 bits e 48 khz lhe dará aproximadamente 1 hora de gravação estéreo por gigabyte. Usando 8 GB em seu gravador você deve usar toda essa capacidade em cerca de 14 horas de gravações, então mantenha um cartão reserva por precaução.
Muitos gravadores digirais portáteis possuem microfones embutidos muito bons, mas isso não significa que eles irão entregar o melhor áudio para suas produções de vídeo. A razão para a qual usar os microfones embutidos do gravador seja tão desafiadora é que é preciso posicionar eles o mais próximo possível dos sons que você quer gravar. Os microfones nunca devem ficar a mair de alguns poucos pés da origem do som. Assim, se você tiver uma pessoa falando em frente de uma câmera, você irá de formas criativas para manter o gravador próximo a ela. Frequentemente, a melhor solução é enquadrar a cena em um close-up médio, de forma que ou você ou o sujeito enquadrado possa segurar o gravador fora do quadro, assim mantendo os microfones o mais próximo possível.
Muitas pessoas visam usar um gravador digital portátil montado diretamente sobre a câmera. Gravadores como o Zoom H4ne o H1 tem entrada para tripés embutido neles, de forma que você pode facilmente anexa-los ao pé da câmera com um equipamento especial como o Pearstone Male Accessory Shoe Adapter. Anexar o gravador ao topo de sua câmera é uma maneira aceitável de trabalhar ao gravar sons ambientes, mas definitivamente não é a melhor maneira de gravar o áudio na maior parte do tempo. A menos que a própria câmera esteja muito próxima do som que está sendo gravado, o áudio irá soar muito distante.
Você precisa ter em mente os barulhos que serão feitos quando o gravador é montado na câmera. Os microfones sensíveis do gravador irão gravar tudo. Se você não tiver cuidado, eles irão gravar seus dedos procurando os controles da câmera, os ruídos operacionais dela e vibrações de seu próprio movimento pelo set. Você pode começar a entender porque é melhor usar o gravador separado da câmera.
Se você for filmar em ambientes externos, é absolutamente necessário usar proteção adicional contra o vento. Muitos modelos vem com um para-brisas de espuma, mas isso normalmente não é suficiente para proteger seu áudio de distorções quando usado em externas. Existem vários fabricantes que produzem protetores para o vento personalizados para gravadores portáteis. Em nome da redundância, é bom repetir: se planeja usar os microfones embutidos de seu gravador em externas, usar proteção contra o vento é extremamente necessário!
Não importando o que você fizer, o importante é sempre manter os microfones próximos a ação. Se o ator em cena tiver que segurar o gravador enquanto fala, certifique-se de informar a ele para não mover os dedos, porque o gravador irá pegar esses ruídos. Em algumas situações é melhor montar seu gravador fora da trela ou em um Gorillapod. Porém, na maioria das vezes, a melhor forma é usar um microfone externo.
Usando um microfone externo pode ajudar você a atacar dois dos grandes problemas encontrados quando você usa o próprio gravador: eles tornam fácil manter o microfone próximo a fonte do som e não ter que se preocupar com os ruídos que você faz ao lidar com os controles do gravador.
Existem muitos tipos de microfones externos diferentes que podem ser usados em diferentes situações. Microfones shotgun são as ferramentas mais versateis usadas para capturar o áudio em produções de vídeo e filme, graças a sua habilidade de alcançar os sons em frente dele. Microfones sem fio podem ser realmente úteis quando o sujeito em cena precisa de liberdade para se mover pela cena sem ficar limitado pelos fios. Idealmente, você usará os dois tipos de microfone, contanto que o seu gravador tenha múltiplas entradas para microfone.
Os tipos de microfone que você pode usar variam dependendo do tipo de entrada para microfone que seu gravador possui. Muitos gravadores digitais portáteis tem apenas uma única entrada mini-plug para microfone, enquanto outros possuem múltiplas entradas de 3 pinos XLR (como o Marantz PMD661). Entradas XLR são destinadas a microfones profissionais e entradas mini-plug são destinadas a microfones para uso amador.
A melhor forma de usar um microfone shotgun com um gravador digital portátil é montar o microfone em uma vara de boom e levanta-la acima do quadro para poder ficar o mais próximo da origem do som. Obviamente, isso pode se tornar muito difícil se você também estiver operando a câmera É uma boa ideia ter uma pessoa dedicada para operar o equipamento de áudio quando estiver gravando uma cena com uma DSLR.
Se seu gravador possuir uma entrada mini-plug para microfone, você pode usar qualquer microfone shotgun discutido nesse artigo. Se você possuir entradas XLR, pode usar qualquer um desses microfones. Não importa que tipo de microfone você usará, o barulho do vento ainda é um fator importante a considerar quando se planeja filmar externamente. Se você for por o pé na rua com um microfone shotgun, melhor estar equipado com um para-brisa difuso!
Usar microfones sem fio com gravadores digitais portáteis requer uma abordagem diferente. Ao invés de montar o microfone em varas de boom, você vai estar prendendo os pequenos microfones Lavalieres as roupas dos atores, anexando um transmissor ao corpo e conectando um receptor sem fio na entrada para microfones de seu gravador. Você precisa se certificar de que tanto o transmissor quanto o receptor tenham baterias novas e estejam carregados, e que o microfone Lavalier não tenha atrito contra as roupas do ator ou pegando algum ruído de vento (que sempre será um problema ao filmar cenas externas).
Se o seu gravador digital portátil possuir uma entrada mini=plug, pode usar a maioria dos microfones sem fio citados nesse artigo. Porém, se quiser um sistema sem fio de melhor qualidade que seja compativel com as entradas mini-plug, recomenda-se o uso de um sistema Sennheiser 3G ou um Sony UWP. Se o seu gravador possuir entradas XLR, pode usar qualquer um dos sistemas sem fio citados nesse artigo.
Quando você estiver usando um microfone sem fio com um gravador digital portátil, terá que conectar um receptor sem fio ao gravador. Pode ficar pesado ter dois dispositivos anexados um ao outro se eles não estiverem organizados em uma bolsa ou pasta. Quando você trabalha dessa maneira, você pode considerar fortemente obter um audio bag para guardar o seu equipamento. E se for usar esse tipo de bolsa, pode querer adicionar um mixer de campo ao seu conjunto também.
Usar um mixer de campo em conjunto com um gravador digital portátil pode fazer muitas coisas para melhorar a qualidade do áudio. Um mixer de campo permitirá que você conecte múltiplos microfones externos ao gravador (dependendo de quanto canais o mixer possuir). MIxers de campo profissionais entregam um áudio limpo porque seu pré-amplificadores e circuitos em geral são superiores ao componentes encontrados na maioria dos gravadores digitais portáteis. Além disso, eles fornecem ferramentas como faders, limitadores e geradores de tons que lhe ajudarão a controlar e ajustar os níveis do áudio para uma otimização da qualidade.
O mixer de campo tem esse nome por serem dispositivos que funcionam por bateria (dessa forma você pode usa-los em campo), e por causa de suas múltiplas entradas (você pode conectar vários microfones e mixar o áudio com os controles de nível). Um dos mixers mais populares é o Sound Devices 302.
A ideia básica por trás do uso de um mixer de campo é que você conecte os microfones no mixer e conecte a saída do mixer ao gravador. Você pode aumentar ou diminuir os níveis de diferentes microfones com os botões do fader. Muitos mixers de campo tem múltiplas saídas, de forma que você pode enviar o áudio para o gravador e para outro dispositivo. Em tomadas de vídeo com DSLR, é uma boa ideia usar as saídas adicionais do mixer para enviar o áudio produzido para um segundo gravador digital em sua bolsa. Dessa forma você terá duas cópias do som todas as vezes. Assim, se um dos gravadores tiver algum problema, você estará coberto pelo segundo gravador.
Ao contrário de uma caixa adaptadora XLR, um mixer de campo não pode ser montado em sua câmera. por causa disso que o uso de uma bolsa para o equipamento de áudio é essencial. Essas bolsas normalmente tem espaço para alguns receptores sem fio, baterias e outras coisas que você acabará precisando estando no campo. Bolsas de equipamento para áudio vem com alças para o ombro. Porém, usar a bolsa em um acessório separado é menos cansativo.
Muitas pessoas sabem o que uma claquete é, mas poucas percebem como elas ajudam a sincronizar o áudio em produções de vídeo. Claquetes sã usadas no início (e algumas vezes no final) de uma tomada como uma referência visual e sonora para identificar a cena que está sendo filmada. O espaço do quadro da claquete normalmente tem áreas onde você pode escrever informações sobre a tomada (número da cena, da tomada, etc) com marcadores ou giz. A pessoa que opera a claquete (frequentemente o 2o Assistente de Câmera) deve anunciar sonoramente a informação sobre a tomada antes de usar a claquete.
Porém, antes do 2o Assistente de Câmera anunciar as informações da tomada e usar a claquete, você precisa se certificar que tanto a câmera quanto a claquete estão gravando. A razão pela qual a claquete tem barras que são golpeadas uma a outra para fazer um som alto é para marcar um ponto visual para a câmera e sonoro na gravação do áudio onde os dois podem ser sincronizados. No software de edição de vídeo, você pode encontrar o quadro exato onde as barras da claquete fazem contato uma com a outra. Se você alinhar esse quadro com o pico na trilha de áudio separada, seu vídeo e áudio estarão sincronizados.
Usar uma claquete em uma tomada de vídeo gravado com uma DSLR ajudará todos os fluxos de trabalho descritos nesse artigo, não importando se você estiver usando somente um gravador ou se possuir um kit de áudio completo. Se não puder bancar uma claquete, pode fazer com que os atores em cena batam as mãos no início e no final de cada tomada para criar um ponto de sincronização visual e sonoro.
Antes de gravar: Checklist de operações chaves
Abaixo segue algumas operações básicas que precisam ser feitas antes de gravar o som com um gravador digital portátil:
Ajustar o ganho de uma gravador de áudio é tão fundamentalmente importante quanto ajustar o foco da câmera. Sem o ajuste de ganho apropriado, seu áudio ficará ou muito baixo ou muito alto, e sofrerá recortes e distorções digitais. Um dos melhores truques na gravação de áudio digital é encontrar um ponto que lhe fornecerá a melhor taxa de sinal-ruído em um dado momento.
Alguns gravadores digitais portáteis tem um recurso chamado Automatic Gain Control. O AGC faz o seu melhor para ajustar o ganho para você. Porém, em muitas situações, pode ser mais prejudicial do que útil. Muitos gravadores digitais portáteis que possuem esse recurso lhe dão a opção de desativar essa função (como o Edirol R09HR). O problema com o AGC é que em uma locação quieta ele se atrapalha com os níveis quando alguém fala, e aumenta-os de volta em momentos de silêncio. Isso cria um som notadamente elevado que distrai que assiste.
Para otimizar os ajustes de ganhos, é normalmente melhor desligar o AGC e ajustar os níveis manualmente. No mundo digital, é melhor manter a média de sinal em torno de -20db. Não há problema se o medidor ocasionalmente marque -12 ou -6 durante picos do volume. Mas tente manter o medidor do gravador em um ponto suave. Dessa forma você pode obter o melhor nível de som possível com seu gravador.
Um dos problemas encontrados ao usar gravadores digitais portáteis é que os os pequenos botões do gravador algumas vezes podem ser acidentalmente acionados. Por existirem muitas tomadas quando se filma com DSLR (muitas câmeras não permitem gravar mais de 12 minutos por vez), você está constantemente manipulando o gravador para iniciar ou interromper a gravação. É comum acontecer dos interruptores frequentemente serem alterados no meio da tomada. Crie o hábito de sem checar os controles do equipamento quando você for gravar. Pode salvar o dia.
Ouvir ativamente ao áudio com fones de ouvidos é tão fundamentalmente importante quanto olhar no visor da câmera. Você não pode enquadrar uma tomada sem usar os olhos, e não pode avaliar o áudio sem usar seus ouvidos. Um dos grandes problemas com a gravação de vídeo usando uma DSLR é que a maioria das câmeras não possui uma saída para fone de ouvido. A boa notícia é que você está gravando o áudio com um gravador digital portátil. Seu gravador tem uma saída para fone de ouvido, de forma que você deve usa-lo o máximo possível. Ouça ao áudio quando você estiver fazendo ajustes e quando estiver filmando. Se houver algum problema, você o escutará e terá uma boa ideia do que precisa de ajustes.
Pode soar rudimentar, mas frequentemente a operação mais básica derrubará você. É uma boa ideia sempre se certificar de estar gravando antes de iniciar a gravação da tomada. Muitos gravadores digitais portáteis atuais terão luzes piscantes para indicar que estão em modo de gravação mas pausado, e uma luz sólida para indicar que estão gravando. No set, você pode dar uma olhada de relance e confundir uma luz piscante com uma luz sólida. É sempre melhor dedicar cinco segundo para realmente verificar se o gravador estar realmente gravando. E depois que a tomada é iniciada, é importante continuar observando o dispositivo para garantir que ele se mantem gravando. A bateria pode acabar, ou um controle ser acidentalmente acionado e interromper a gravação. Se você ver que isso aconteceu será capaz de alertar o outro membro da equipe e ter uma tomada mais produtiva.
Fonte: Kleber Mota
Quando você compra um novo carro esporte, não é razoável esperar que ele também seja usado como um helicóptero. A situação é a mesma com as câmeras DSLR que atualmente permitem gravar vídeos. Elas podem tirar fotos excelentes e vídeos exuberantes, mas uma das áreas que elas pecam em recursos é sua capacidade de gravar áudio. Se você quiser que seus vídeos tenham um som excelente, você realmente precisa usar um gravador digital portátil para capturar o áudio durante a gravação de uma cena.
A prática de gravar áudio em um dispositivo separado é chamado de “double system”. Você precisa ser um pouco mais organizado e metódico quando trabalhar dessa forma. Mais tarde nesse artigo, iremos abordar as funções operacionais que você precisa executar a cada vez que você grava algo. Em primeiro lugar, focaremos em diferentes opções de fluxo de trabalho.
Você pode estar pensando “Espere um minuto, eu tenho apenas um gravador digital portátil. Por quê preciso de microfones externos, um mixer de campo e uma claquete (seja lá o que isso seja)?”. Um gravador digital portátil é apenas uma peça do quebra cabeça em um kit completo de gravação de áudio. Você precisa de outros equipamentos para fazer todas as coisas que o gravador por si só não pode fazer.
Existem métodos que permitem que você grave áudio para o seu vídeo usando menos equipamentos. Iniciaremos mostrando um fluxo de trabalho (workflow) básico, e iremos incrementando gradativamente nosso fluxo, de forma que você possa visualizar como cada peça adicional de equipamento lhe ajudará a fazer um trabalho melhor. Eu sugiro que você leia sobre todos os diferentes fluxos de trabalho, porque existirão muitas dicas mencionadas no decorrer desse artigo que poderão ser aplicadas em qualquer situação.
Usando apenas um Gravador Digital Portátil
Se você possuir um orçamento não existente ou estiver trabalhando em um projeto de baixo orçamento onde não pode trazer muito equipamento, você pode usar apenas um Gravador digital portátil para manipular todo o áudio de uma tomada. Não é impossível trabalhar usando apenas esse dispositivo, mas é normalmente a coisa mais distante de ótimo.
Minha primeira sugestão é que você ajuste o gravador para gravar arquivos WAV de 24 bits e 48 khz. Essa é a configuração usada em quase todo projeto que usa câmeras DSLR, e funciona perfeitamente. Esqueça o fato de que o seu gravador trabalha com MP3. Arquivos WAV de 24 bits e 48 khz soam excelentes, lhe darão mais oportunidades par trabalhar neles e tocarão bem com os arquivos de vídeo na pós-produção. Gravando em arquivos WAV de 24 bits e 48 khz lhe dará aproximadamente 1 hora de gravação estéreo por gigabyte. Usando 8 GB em seu gravador você deve usar toda essa capacidade em cerca de 14 horas de gravações, então mantenha um cartão reserva por precaução.
Muitos gravadores digirais portáteis possuem microfones embutidos muito bons, mas isso não significa que eles irão entregar o melhor áudio para suas produções de vídeo. A razão para a qual usar os microfones embutidos do gravador seja tão desafiadora é que é preciso posicionar eles o mais próximo possível dos sons que você quer gravar. Os microfones nunca devem ficar a mair de alguns poucos pés da origem do som. Assim, se você tiver uma pessoa falando em frente de uma câmera, você irá de formas criativas para manter o gravador próximo a ela. Frequentemente, a melhor solução é enquadrar a cena em um close-up médio, de forma que ou você ou o sujeito enquadrado possa segurar o gravador fora do quadro, assim mantendo os microfones o mais próximo possível.
Muitas pessoas visam usar um gravador digital portátil montado diretamente sobre a câmera. Gravadores como o Zoom H4ne o H1 tem entrada para tripés embutido neles, de forma que você pode facilmente anexa-los ao pé da câmera com um equipamento especial como o Pearstone Male Accessory Shoe Adapter. Anexar o gravador ao topo de sua câmera é uma maneira aceitável de trabalhar ao gravar sons ambientes, mas definitivamente não é a melhor maneira de gravar o áudio na maior parte do tempo. A menos que a própria câmera esteja muito próxima do som que está sendo gravado, o áudio irá soar muito distante.
Você precisa ter em mente os barulhos que serão feitos quando o gravador é montado na câmera. Os microfones sensíveis do gravador irão gravar tudo. Se você não tiver cuidado, eles irão gravar seus dedos procurando os controles da câmera, os ruídos operacionais dela e vibrações de seu próprio movimento pelo set. Você pode começar a entender porque é melhor usar o gravador separado da câmera.
Se você for filmar em ambientes externos, é absolutamente necessário usar proteção adicional contra o vento. Muitos modelos vem com um para-brisas de espuma, mas isso normalmente não é suficiente para proteger seu áudio de distorções quando usado em externas. Existem vários fabricantes que produzem protetores para o vento personalizados para gravadores portáteis. Em nome da redundância, é bom repetir: se planeja usar os microfones embutidos de seu gravador em externas, usar proteção contra o vento é extremamente necessário!
Não importando o que você fizer, o importante é sempre manter os microfones próximos a ação. Se o ator em cena tiver que segurar o gravador enquanto fala, certifique-se de informar a ele para não mover os dedos, porque o gravador irá pegar esses ruídos. Em algumas situações é melhor montar seu gravador fora da trela ou em um Gorillapod. Porém, na maioria das vezes, a melhor forma é usar um microfone externo.
Usando um microfone externo com um Gravador Digital Portátil
Usando um microfone externo pode ajudar você a atacar dois dos grandes problemas encontrados quando você usa o próprio gravador: eles tornam fácil manter o microfone próximo a fonte do som e não ter que se preocupar com os ruídos que você faz ao lidar com os controles do gravador.
Existem muitos tipos de microfones externos diferentes que podem ser usados em diferentes situações. Microfones shotgun são as ferramentas mais versateis usadas para capturar o áudio em produções de vídeo e filme, graças a sua habilidade de alcançar os sons em frente dele. Microfones sem fio podem ser realmente úteis quando o sujeito em cena precisa de liberdade para se mover pela cena sem ficar limitado pelos fios. Idealmente, você usará os dois tipos de microfone, contanto que o seu gravador tenha múltiplas entradas para microfone.
Os tipos de microfone que você pode usar variam dependendo do tipo de entrada para microfone que seu gravador possui. Muitos gravadores digitais portáteis tem apenas uma única entrada mini-plug para microfone, enquanto outros possuem múltiplas entradas de 3 pinos XLR (como o Marantz PMD661). Entradas XLR são destinadas a microfones profissionais e entradas mini-plug são destinadas a microfones para uso amador.
A melhor forma de usar um microfone shotgun com um gravador digital portátil é montar o microfone em uma vara de boom e levanta-la acima do quadro para poder ficar o mais próximo da origem do som. Obviamente, isso pode se tornar muito difícil se você também estiver operando a câmera É uma boa ideia ter uma pessoa dedicada para operar o equipamento de áudio quando estiver gravando uma cena com uma DSLR.
Se seu gravador possuir uma entrada mini-plug para microfone, você pode usar qualquer microfone shotgun discutido nesse artigo. Se você possuir entradas XLR, pode usar qualquer um desses microfones. Não importa que tipo de microfone você usará, o barulho do vento ainda é um fator importante a considerar quando se planeja filmar externamente. Se você for por o pé na rua com um microfone shotgun, melhor estar equipado com um para-brisa difuso!
Usar microfones sem fio com gravadores digitais portáteis requer uma abordagem diferente. Ao invés de montar o microfone em varas de boom, você vai estar prendendo os pequenos microfones Lavalieres as roupas dos atores, anexando um transmissor ao corpo e conectando um receptor sem fio na entrada para microfones de seu gravador. Você precisa se certificar de que tanto o transmissor quanto o receptor tenham baterias novas e estejam carregados, e que o microfone Lavalier não tenha atrito contra as roupas do ator ou pegando algum ruído de vento (que sempre será um problema ao filmar cenas externas).
Se o seu gravador digital portátil possuir uma entrada mini=plug, pode usar a maioria dos microfones sem fio citados nesse artigo. Porém, se quiser um sistema sem fio de melhor qualidade que seja compativel com as entradas mini-plug, recomenda-se o uso de um sistema Sennheiser 3G ou um Sony UWP. Se o seu gravador possuir entradas XLR, pode usar qualquer um dos sistemas sem fio citados nesse artigo.
Quando você estiver usando um microfone sem fio com um gravador digital portátil, terá que conectar um receptor sem fio ao gravador. Pode ficar pesado ter dois dispositivos anexados um ao outro se eles não estiverem organizados em uma bolsa ou pasta. Quando você trabalha dessa maneira, você pode considerar fortemente obter um audio bag para guardar o seu equipamento. E se for usar esse tipo de bolsa, pode querer adicionar um mixer de campo ao seu conjunto também.
Usando um Mixer de campo com um Gravador Digital Portátil
Usar um mixer de campo em conjunto com um gravador digital portátil pode fazer muitas coisas para melhorar a qualidade do áudio. Um mixer de campo permitirá que você conecte múltiplos microfones externos ao gravador (dependendo de quanto canais o mixer possuir). MIxers de campo profissionais entregam um áudio limpo porque seu pré-amplificadores e circuitos em geral são superiores ao componentes encontrados na maioria dos gravadores digitais portáteis. Além disso, eles fornecem ferramentas como faders, limitadores e geradores de tons que lhe ajudarão a controlar e ajustar os níveis do áudio para uma otimização da qualidade.
O mixer de campo tem esse nome por serem dispositivos que funcionam por bateria (dessa forma você pode usa-los em campo), e por causa de suas múltiplas entradas (você pode conectar vários microfones e mixar o áudio com os controles de nível). Um dos mixers mais populares é o Sound Devices 302.
A ideia básica por trás do uso de um mixer de campo é que você conecte os microfones no mixer e conecte a saída do mixer ao gravador. Você pode aumentar ou diminuir os níveis de diferentes microfones com os botões do fader. Muitos mixers de campo tem múltiplas saídas, de forma que você pode enviar o áudio para o gravador e para outro dispositivo. Em tomadas de vídeo com DSLR, é uma boa ideia usar as saídas adicionais do mixer para enviar o áudio produzido para um segundo gravador digital em sua bolsa. Dessa forma você terá duas cópias do som todas as vezes. Assim, se um dos gravadores tiver algum problema, você estará coberto pelo segundo gravador.
Ao contrário de uma caixa adaptadora XLR, um mixer de campo não pode ser montado em sua câmera. por causa disso que o uso de uma bolsa para o equipamento de áudio é essencial. Essas bolsas normalmente tem espaço para alguns receptores sem fio, baterias e outras coisas que você acabará precisando estando no campo. Bolsas de equipamento para áudio vem com alças para o ombro. Porém, usar a bolsa em um acessório separado é menos cansativo.
Usando uma claquete com um Gravador Digital Portátil
Muitas pessoas sabem o que uma claquete é, mas poucas percebem como elas ajudam a sincronizar o áudio em produções de vídeo. Claquetes sã usadas no início (e algumas vezes no final) de uma tomada como uma referência visual e sonora para identificar a cena que está sendo filmada. O espaço do quadro da claquete normalmente tem áreas onde você pode escrever informações sobre a tomada (número da cena, da tomada, etc) com marcadores ou giz. A pessoa que opera a claquete (frequentemente o 2o Assistente de Câmera) deve anunciar sonoramente a informação sobre a tomada antes de usar a claquete.
Porém, antes do 2o Assistente de Câmera anunciar as informações da tomada e usar a claquete, você precisa se certificar que tanto a câmera quanto a claquete estão gravando. A razão pela qual a claquete tem barras que são golpeadas uma a outra para fazer um som alto é para marcar um ponto visual para a câmera e sonoro na gravação do áudio onde os dois podem ser sincronizados. No software de edição de vídeo, você pode encontrar o quadro exato onde as barras da claquete fazem contato uma com a outra. Se você alinhar esse quadro com o pico na trilha de áudio separada, seu vídeo e áudio estarão sincronizados.
Usar uma claquete em uma tomada de vídeo gravado com uma DSLR ajudará todos os fluxos de trabalho descritos nesse artigo, não importando se você estiver usando somente um gravador ou se possuir um kit de áudio completo. Se não puder bancar uma claquete, pode fazer com que os atores em cena batam as mãos no início e no final de cada tomada para criar um ponto de sincronização visual e sonoro.
Antes de gravar: Checklist de operações chaves
Abaixo segue algumas operações básicas que precisam ser feitas antes de gravar o som com um gravador digital portátil:
1) Ajuste suas configurações de ganho
Ajustar o ganho de uma gravador de áudio é tão fundamentalmente importante quanto ajustar o foco da câmera. Sem o ajuste de ganho apropriado, seu áudio ficará ou muito baixo ou muito alto, e sofrerá recortes e distorções digitais. Um dos melhores truques na gravação de áudio digital é encontrar um ponto que lhe fornecerá a melhor taxa de sinal-ruído em um dado momento.
Alguns gravadores digitais portáteis tem um recurso chamado Automatic Gain Control. O AGC faz o seu melhor para ajustar o ganho para você. Porém, em muitas situações, pode ser mais prejudicial do que útil. Muitos gravadores digitais portáteis que possuem esse recurso lhe dão a opção de desativar essa função (como o Edirol R09HR). O problema com o AGC é que em uma locação quieta ele se atrapalha com os níveis quando alguém fala, e aumenta-os de volta em momentos de silêncio. Isso cria um som notadamente elevado que distrai que assiste.
Para otimizar os ajustes de ganhos, é normalmente melhor desligar o AGC e ajustar os níveis manualmente. No mundo digital, é melhor manter a média de sinal em torno de -20db. Não há problema se o medidor ocasionalmente marque -12 ou -6 durante picos do volume. Mas tente manter o medidor do gravador em um ponto suave. Dessa forma você pode obter o melhor nível de som possível com seu gravador.
2) Cheque e recheque os botões
Um dos problemas encontrados ao usar gravadores digitais portáteis é que os os pequenos botões do gravador algumas vezes podem ser acidentalmente acionados. Por existirem muitas tomadas quando se filma com DSLR (muitas câmeras não permitem gravar mais de 12 minutos por vez), você está constantemente manipulando o gravador para iniciar ou interromper a gravação. É comum acontecer dos interruptores frequentemente serem alterados no meio da tomada. Crie o hábito de sem checar os controles do equipamento quando você for gravar. Pode salvar o dia.
3) Sempre monitore o seu áudio
Ouvir ativamente ao áudio com fones de ouvidos é tão fundamentalmente importante quanto olhar no visor da câmera. Você não pode enquadrar uma tomada sem usar os olhos, e não pode avaliar o áudio sem usar seus ouvidos. Um dos grandes problemas com a gravação de vídeo usando uma DSLR é que a maioria das câmeras não possui uma saída para fone de ouvido. A boa notícia é que você está gravando o áudio com um gravador digital portátil. Seu gravador tem uma saída para fone de ouvido, de forma que você deve usa-lo o máximo possível. Ouça ao áudio quando você estiver fazendo ajustes e quando estiver filmando. Se houver algum problema, você o escutará e terá uma boa ideia do que precisa de ajustes.
4) Certifique-se de estar gravando
Pode soar rudimentar, mas frequentemente a operação mais básica derrubará você. É uma boa ideia sempre se certificar de estar gravando antes de iniciar a gravação da tomada. Muitos gravadores digitais portáteis atuais terão luzes piscantes para indicar que estão em modo de gravação mas pausado, e uma luz sólida para indicar que estão gravando. No set, você pode dar uma olhada de relance e confundir uma luz piscante com uma luz sólida. É sempre melhor dedicar cinco segundo para realmente verificar se o gravador estar realmente gravando. E depois que a tomada é iniciada, é importante continuar observando o dispositivo para garantir que ele se mantem gravando. A bateria pode acabar, ou um controle ser acidentalmente acionado e interromper a gravação. Se você ver que isso aconteceu será capaz de alertar o outro membro da equipe e ter uma tomada mais produtiva.
Fonte: Kleber Mota
O uso das câmeras DSLR no cinema
Muito se tem falado sobre o uso de DSLRs (como 7D e 5D Mark II) na produção cinematográfica. Esse artigo tem o objetivo de fazer um levantamento sobre as vantagens e desvantagens do uso desse equipamento na produção de um filme.
Acredito que não seja novidade para ninguém que a grande vantagem das DSLRs, em relação as filmadoras comuns, é a possibilidade criativa que se consegue, graças a facilidade de troca de lentes. Mesmo com uma simples lente 50mm já é possível conseguir imagens magníficas, tudo isso em Full HD, para melhorar ainda mais. Outra vantagem que eu considero é a portabilidade de uma DSLR, são equipamentos menores, mais leves, não chamam tanto a atenção, o que faz diferença em um filme com muitos figurantes por exemplo, poucos vão querer dar aquela olhada para câmera no fim da tomada de uma cena, tendo que repetir tudo de novo.
Claro que não poderia faltar o quesito preço. Hoje, você consegue comprar uma Canon T3i (excelente para quem quer começar a gravar vídeos com DSLR) por “apenas” R$ 3300,00 (rev: Consigo), considerando o mercado formal, com um pouco de pesquisa você consegue um preço melhor. Em comparação uma filmadora Full HD não sai por menos de R$ 5000,00, veja como exemplo a AG-AC7P, da Panasonic, sendo ela uma câmera mediana e que grava em AVCHD (acredite ou não, você terá boas dores de cabeça para editar) e a lente é fixa.
Mas enfim, se elas apresentam todas essas vantagens, por que cargas d’água Hollywood ainda não está usando em massa as DSLRs? A resposta vem logo abaixo, e acredite, não são poucas as desvantagens.
Começarei falando sobre a pior de todas as desvantagens (em minha opinião). As DSLRs (falo da maioria, se não todas) não conseguem gravar mais do que 12 min contínuos de vídeo em Full HD, um grande problema para documentários ou cenas longas. Outra grande desvantagem é o áudio. O microfone das câmeras capta muitos ruídos, muitos deles da própria câmera, sendo obrigatório o uso de um microfone externo, mas entramos em outro problema, as DLSRs não tem conexão XLR (http://en.wikipedia.org/wiki/XLR_connector – site em inglês, mas vale a pena dar uma conferida), a não ser através de um acessório, e muitas não tem o controle desse microfone (como está o nível do áudio, se está captando o áudio). E diga adeus também ao uso de microfones condensadores (http://www.musicaudio.net/gratis/microfones/index.htm – bom artigo introdutório sobre microfones).
Temos mais um ponto negativo para as DSLRs, sua péssima ergonomia e estabilidade para vídeo, em alguns casos sendo obrigatório o uso de equipamentos estabilizadores (http://www.merlinvideo.com.br/suportes-para-camera/suporte-estabilizador-shoulder-oem.html), mas este não é tão sério, com um pouco de criatividade resolvemos esse problema. (veja essa dica: http://www.bernabauer.com/como-fazer-uma-steadycam/).
Mas calma, não é para já ir vendendo sua DSLR e comprar uma filmadora de R$ 15000,00. Uma coisa que um professor me ensinou bastante na faculdade foi: “saiba usar o máximo do seu equipamento”. É simples, quer começar a trabalhar com vídeo, compre uma T3i sem pestanejar e, ao entender as limitações dela, use-a com sabedoria e você terá trabalhos fantásticos. Em resumo, tenha o pé no chão e faça sempre o melhor trabalho ao seu alcance! Eu mesmo quero muito ter uma T3i para fazer cenas de transição, como brincadeiras com profundidade de campo, fazer planos DET (plano de detalhes), entre muitas coisas.
Mas dentro de uma produção cinematográfica ainda é complicado usar 100% de DSLRs, devido a essas complicações, que podem acabar comprometendo o orçamento do filme. Em curtas-metragens até é possível usar unicamente uma DSLR, mas em médias e longas ainda não é viável.
Por fim, foi pensando nisso tudo que Sony e Panasonic lançaram recentemente filmadores com lentes intercambiáveis com um preço mais acessível. Basicamente são DSLRs realmente voltadas para a produção de vídeos. Unindo a capacidade criativa das DSLRs com as facilidades de uma filmadora. Confira nos links abaixo um breve descritivo de ambas as filmadoras:
Sony NEX-FS100NK
Panasonic AG-AF100
Fonte: http://www.lightroom.com.br
Acredito que não seja novidade para ninguém que a grande vantagem das DSLRs, em relação as filmadoras comuns, é a possibilidade criativa que se consegue, graças a facilidade de troca de lentes. Mesmo com uma simples lente 50mm já é possível conseguir imagens magníficas, tudo isso em Full HD, para melhorar ainda mais. Outra vantagem que eu considero é a portabilidade de uma DSLR, são equipamentos menores, mais leves, não chamam tanto a atenção, o que faz diferença em um filme com muitos figurantes por exemplo, poucos vão querer dar aquela olhada para câmera no fim da tomada de uma cena, tendo que repetir tudo de novo.
Claro que não poderia faltar o quesito preço. Hoje, você consegue comprar uma Canon T3i (excelente para quem quer começar a gravar vídeos com DSLR) por “apenas” R$ 3300,00 (rev: Consigo), considerando o mercado formal, com um pouco de pesquisa você consegue um preço melhor. Em comparação uma filmadora Full HD não sai por menos de R$ 5000,00, veja como exemplo a AG-AC7P, da Panasonic, sendo ela uma câmera mediana e que grava em AVCHD (acredite ou não, você terá boas dores de cabeça para editar) e a lente é fixa.
Mas enfim, se elas apresentam todas essas vantagens, por que cargas d’água Hollywood ainda não está usando em massa as DSLRs? A resposta vem logo abaixo, e acredite, não são poucas as desvantagens.
Começarei falando sobre a pior de todas as desvantagens (em minha opinião). As DSLRs (falo da maioria, se não todas) não conseguem gravar mais do que 12 min contínuos de vídeo em Full HD, um grande problema para documentários ou cenas longas. Outra grande desvantagem é o áudio. O microfone das câmeras capta muitos ruídos, muitos deles da própria câmera, sendo obrigatório o uso de um microfone externo, mas entramos em outro problema, as DLSRs não tem conexão XLR (http://en.wikipedia.org/wiki/XLR_connector – site em inglês, mas vale a pena dar uma conferida), a não ser através de um acessório, e muitas não tem o controle desse microfone (como está o nível do áudio, se está captando o áudio). E diga adeus também ao uso de microfones condensadores (http://www.musicaudio.net/gratis/microfones/index.htm – bom artigo introdutório sobre microfones).
Temos mais um ponto negativo para as DSLRs, sua péssima ergonomia e estabilidade para vídeo, em alguns casos sendo obrigatório o uso de equipamentos estabilizadores (http://www.merlinvideo.com.br/suportes-para-camera/suporte-estabilizador-shoulder-oem.html), mas este não é tão sério, com um pouco de criatividade resolvemos esse problema. (veja essa dica: http://www.bernabauer.com/como-fazer-uma-steadycam/).
Mas calma, não é para já ir vendendo sua DSLR e comprar uma filmadora de R$ 15000,00. Uma coisa que um professor me ensinou bastante na faculdade foi: “saiba usar o máximo do seu equipamento”. É simples, quer começar a trabalhar com vídeo, compre uma T3i sem pestanejar e, ao entender as limitações dela, use-a com sabedoria e você terá trabalhos fantásticos. Em resumo, tenha o pé no chão e faça sempre o melhor trabalho ao seu alcance! Eu mesmo quero muito ter uma T3i para fazer cenas de transição, como brincadeiras com profundidade de campo, fazer planos DET (plano de detalhes), entre muitas coisas.
Mas dentro de uma produção cinematográfica ainda é complicado usar 100% de DSLRs, devido a essas complicações, que podem acabar comprometendo o orçamento do filme. Em curtas-metragens até é possível usar unicamente uma DSLR, mas em médias e longas ainda não é viável.
Por fim, foi pensando nisso tudo que Sony e Panasonic lançaram recentemente filmadores com lentes intercambiáveis com um preço mais acessível. Basicamente são DSLRs realmente voltadas para a produção de vídeos. Unindo a capacidade criativa das DSLRs com as facilidades de uma filmadora. Confira nos links abaixo um breve descritivo de ambas as filmadoras:
Sony NEX-FS100NK
Panasonic AG-AF100
Fonte: http://www.lightroom.com.br
Saiba Mais - 21 anos de evolução das câmeras DSLR
A sua câmera fotográfica digital é bem fantástica. Não? Tudo é relativo, logo, se você fizer essa afirmação tomando por base as primeiras DSLR comerciais do início da década de 1990, então está tudo bem. Você sabia, por exemplo, que a primeiríssima delas tinha bateria e disco rígido separados do corpo da câmera?
Marc Aubry comprou a primeira DSLR digital lançada e outras 26 depois dela, sempre registrando suas aquisições em fotos. Ele compilou esse material, de 1991 até os dias de hoje e, olha… quanta evolução!
Vendo a primeira, uma Kodak DCS 100 (acima) com resolução máxima de 1,3 MP, parece até que as coisas não eram muito diferentes naquela época em termos visuais. Mas, hey, a bateria e o disco rígido (!) de respeitáveis 200 MB não ficavam no corpo da máquina, mas sim em uma caixa à parte ligada por um fio.
A sua sucessora, DSC 200, já vinha com tudo em um corpo só, dando início a uma tendência de baterias gigantes na parte inferior das câmeras que duraria uns bons anos.
Em 1999 o corpo encolheu um pouco, mas não se deixe enganar: essa Minolta RD3000 parece pequena, mas a profundidade dela é bem, bem grande.
Entre várias Kodak, Nikon e Canon, em 2002 Arbry comprou a primeira digital da Sigma, modelo SD-9:
E chega a ser curioso um passeio histórico por DSRLs terminar com uma micro quatro-terços, a Lumix G1 da Panasonic.
Fonte: Gizmodo Brasil
Marc Aubry comprou a primeira DSLR digital lançada e outras 26 depois dela, sempre registrando suas aquisições em fotos. Ele compilou esse material, de 1991 até os dias de hoje e, olha… quanta evolução!
Vendo a primeira, uma Kodak DCS 100 (acima) com resolução máxima de 1,3 MP, parece até que as coisas não eram muito diferentes naquela época em termos visuais. Mas, hey, a bateria e o disco rígido (!) de respeitáveis 200 MB não ficavam no corpo da máquina, mas sim em uma caixa à parte ligada por um fio.
A sua sucessora, DSC 200, já vinha com tudo em um corpo só, dando início a uma tendência de baterias gigantes na parte inferior das câmeras que duraria uns bons anos.
Nikon DSC 200.
Em 1999 o corpo encolheu um pouco, mas não se deixe enganar: essa Minolta RD3000 parece pequena, mas a profundidade dela é bem, bem grande.
Minolta RD3000.
Entre várias Kodak, Nikon e Canon, em 2002 Arbry comprou a primeira digital da Sigma, modelo SD-9:
Sigma SD 9.
E chega a ser curioso um passeio histórico por DSRLs terminar com uma micro quatro-terços, a Lumix G1 da Panasonic.
Fonte: Gizmodo Brasil
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Escolhendo uma DSLR.
Este guia se foca na série de câmeras DSLR's da Canon EOS (1D Mark IV, 5D Mark II, 7D, 60D, Rebel T1, Rebel T2i), mas também pertence a série de câmeras da Nikon (D3100, D90, D300s, D3s), assim como outras DSLR's que gravam vídeo como Panasonic Lumix GH1, Pentax k-7 HD, e Sony A55, A33 e NEX Series. Este capítulo em particular está desatualizado, então confira as lista das DSLR mais vendidas para descobrir o que é atual. Se você está se perguntando por que algumas DSLR gravam vídeo e outras não - ou por que nenhuma delas o fazia anos atrás - confira este artigo do Gizmodo. Neste ponto do tempo eu acredito que as DSLR da Canon oferecem a melhor qualidade e flexibilidade aos cineastas, em parte por causa de seu codec superior baseado no h.264 (que é de melhor qualidade que o codec baseado em MJPEG da Nikon e o codec AVCHD com baixa taxa de bits que a Panasonic oferece). No entanto há várias DSLR's top, lutando pelos seus suados reais (nem todas Canon), todas as câmeras tem seus prós e contras, o que irá ajudá-lo a decidir sua DSLR de acordo com suas necessidades.
O grande ponto a entender enquanto ler a comparação na sequência é como o tamanho do sensor de uma DSLR afeta as imagens que a câmera produz. Sensores maiores nem sempre são melhores, mas para nosso propósito é mais fácil pensar que sensores maiores como os que captam imagens com pouca profundidade de campo, grande alcance dinâmico e melhor sensibilidade a baixa luminosidade.
Prós
Em minha opinião, devido ao sensor Full Frame, a 5D produz as imagens mais suaves e belas de todas (isto deveria ser escrito quatro vezes pois este fator supera de longe as outras...) também devido ao tamanho do sensor, a 5D é a mais amigável das DSRL's da Canon para utilizar antigas lentes SLR (você não tem de lidar com fatores de crop). Graças a atualização do firmware, a possibilidade de tomadas a 1080p/24p assim como 30p. Também possui áudio manual de 48KHz. Boa qualidade de produção. Tira fotos still magníficas.
Contras
A saída HDMI cai para 480p no momento em que você clica em gravar, isto é terrível quando se está utilizando monitores (nem tanto um problema se você pretende usar apenas o visor LCD). A sequência começa a adquirir ruído pelo aquecimento, sem que a câmera avise do superaquecimento. O sensor Full Frame pode ser um problema se você quer adaptar lentes de cinema, que não cubram o sensor quase do tamanho da VistaVision. Sem 50p ou 60p o que significa que você não conseguirá grandes sequência slow-motion desta câmera. O sensor full frame significa que a sua profundidade de campo é tão pequena que pode ser difícil definir o foco.
Prós
Um grande negócio - é praticamente a mesma câmera que a 7D (veja abaixo) por menos da metade do preço. Sensor APS-C do tamanho de cinema com várias opções de gravação: a 1080p, 24p/25p/30p; a 720p, 50p/60p (ótima para trabalhar com câmera lenta). Fantástica tela LCD. Já disse que a T2i é um grande negócio? Definida por mim como "a primeira DSLR".
Contras
Prós
Contras
Prós
Contras
Prós
Contras
Prós
Contras
O codec com baixa taxa de bits sofre clipping se você não pensar seriamente em instalar um firmware hackeado no seu equipamento de $1,000. Não é muito boa com baixa luminosidade não importa o que você faça com o firmware. O Micro sensor de 4/3 não lhe dá uma pequena profundidade de campo como o restante das câmeras aqui. Sem controles de áudio adicionais.
Resumindo, eu ainda gosto da Canon 5D Mark II dentre todas as grandes DSLR (para ambos vídeo e fotografia still) apesar de suas peculiaridades; desde que a Canon adicionou 24p e um áudio manual de 48KHz via atualização de firmware, a 5D se tornou a alternativa mais viável para a gravação, de digamos, filmes convencionais. Na parte de baixo a T2i é muita câmera para o dinheiro que pedem por ela e não vejo nenhum ponto negativo em possuir alguma (mesmo como uma câmera B, digamos, de uma 5D). Com o firmware hackeado da GH1 mais maduro, será interessante ver se ela consegue alcançar as Canons. Poderíamos escrever um guia todo sobre escolher uma DSLR, mas é um debate sem fim e que está sempre mudando então irei resumir para todos, a escolha de uma DSLR passa por disponibilidade, preço e outras particularidades. Leve em conta os prós e contras explicitados acima e também veja muitos fóruns para mais informações! Também, quando estiver fazendo o orçamento para um kit de câmera, assuma que a câmera por si própria é responsável por um terço (ou menos) de suas despesas totais. Esta é apenas uma regra básica, mas se você tem $8k para gastar, não procure por uma câmera que custe $5k, considere um corpo de câmera de $2-3k e então procure por lentes, tripé, equipamento de áudio, etc. e veja aonde você termina. Enquanto DSLR's são capazes de capturar grandes imagens em movimento, de modo algum elas são otimizadas para fazer filmes em termos de recursos e ergonomia, assim uma grande quantidade de add-ons (acessórios) é necessária para fazer uma DSLR se comportar como uma "legítima" câmera de cinema. Infelizmente, muitos dos acessórios são desenvolvidos para câmeras que custam muito mais que uma DSLR, quando você tem uma câmera de $ 300,000, faz sentido gastar $5,000 em um matte box, mas quando sua própria câmera custa $3,000 isto fica difícil de se justificar. Este guia se foca em achar equipamento de qualidade com um orçamento razoável.
Fonte: No FIlm School
O grande ponto a entender enquanto ler a comparação na sequência é como o tamanho do sensor de uma DSLR afeta as imagens que a câmera produz. Sensores maiores nem sempre são melhores, mas para nosso propósito é mais fácil pensar que sensores maiores como os que captam imagens com pouca profundidade de campo, grande alcance dinâmico e melhor sensibilidade a baixa luminosidade.
Canon 5D Mark II
Prós
Em minha opinião, devido ao sensor Full Frame, a 5D produz as imagens mais suaves e belas de todas (isto deveria ser escrito quatro vezes pois este fator supera de longe as outras...) também devido ao tamanho do sensor, a 5D é a mais amigável das DSRL's da Canon para utilizar antigas lentes SLR (você não tem de lidar com fatores de crop). Graças a atualização do firmware, a possibilidade de tomadas a 1080p/24p assim como 30p. Também possui áudio manual de 48KHz. Boa qualidade de produção. Tira fotos still magníficas.
Contras
A saída HDMI cai para 480p no momento em que você clica em gravar, isto é terrível quando se está utilizando monitores (nem tanto um problema se você pretende usar apenas o visor LCD). A sequência começa a adquirir ruído pelo aquecimento, sem que a câmera avise do superaquecimento. O sensor Full Frame pode ser um problema se você quer adaptar lentes de cinema, que não cubram o sensor quase do tamanho da VistaVision. Sem 50p ou 60p o que significa que você não conseguirá grandes sequência slow-motion desta câmera. O sensor full frame significa que a sua profundidade de campo é tão pequena que pode ser difícil definir o foco.
Canon T2i (a.k.a 550D)
Prós
Um grande negócio - é praticamente a mesma câmera que a 7D (veja abaixo) por menos da metade do preço. Sensor APS-C do tamanho de cinema com várias opções de gravação: a 1080p, 24p/25p/30p; a 720p, 50p/60p (ótima para trabalhar com câmera lenta). Fantástica tela LCD. Já disse que a T2i é um grande negócio? Definida por mim como "a primeira DSLR".
Contras
Sem muito revestimento contra o tempo, e não tão boa em fotografia still como as outras (lenta velocidade de gravação contínua, sem LCD no topo). Saída HDMI cai para 480p durante a gravação. Superaquece facilmente. Sem controle manual de gravação de áudio e sem balanço de branco.
Canon 7D
Prós
Oferece algumas vantagens sobre sua prima barata a T2i, principalmente que sua saída HDMI se mantém em 1080i durante a gravação. Se você está planejando usar um video assist, isto é fantástico. A 7D também é incrivelmente resistente - Usuários de câmeras não estão acostumados a deixarem suas câmeras gravando durante chuva ou neve, mas a 7D pode gerenciar tais situação com calma, algo para recordar caso esteja planejando gravar em situações extremas. Possui o sensor do mesmo tamanho e mesmas opções de gravação que a T2i.
Contras
Mais cara que a T2i sem oferecer uma tonelada de melhorias - o preço ainda é definido agressivamente e não seria considerado um contra se não fosse pelo preço da T2i. Superaquece fácil. Sem controle de áudio manual.
Canon 1D Mark IV
Prós
Os engenheiros da Canon fizeram algum tipo de mágica com o sensor e conseguiram algum desempenho extra para baixa luminosidade (conhecidamente demonstrado por Nocturne). O sensor APS-H divide a diferença entre Full Frame e APS-C, o que pode oferecer algumas vantagens (lentes zoom conseguem um pouco mais de alcance e seu jogo de lentes efetivamente dobra se você comparar a 1D com uma câmera diferente, pois lentes fixas atingem um distância focal diferente na 1D). Suculentas baterias, suculenta qualidade de construção.
Contras
O sensor APS-H divide a diferença entre Full Frame e APS-C, o que pode oferecer algumas desvantagens (boa sorte procurando boas lentes grandes angulares). Sem áudio manual. Mais de duas vezes mais cara que a 5D Mark II, mesmo assim tem um sensor menor.
Nikon D3s
Prós
Sensor Full Frame assim como a 5DmkII, a melhor performance para baixa luminosidade de todas graças a A) O tamanho do sensor, B) Pixels maiores em um sensor de mesmo tamanho (a D3s tem 12mp ao invés de 21mp) e C) melhor redução de ruído. Se você tem muitas lentes Nikon, você não precisa lidar com adaptadores. Provavelmente a melhor câmera por aí para fotos still.
Contras
Grava em 720p! Maldito codec de gravação. Limite de vídeos de cinco minutos (Canons gravam até 12 minutos). Os engenheiros da Nikon ainda estão bem atrás dos da Canon quando se fala de vídeo então uma Nikon DSLR de $5,000 segue uma Canon de $800 quando se fala de resolução, codec, e opções de taxa de quadros. Sem controle manual de áudio.
Panasonic GH1
Prós
Não é barata nem cara. Oferece 1080p a 24p e 720p a 60p (para a América do Norte, 25p e 50p para países com sistema PAL). Tela de LCD articular e um auto foco viável dá as gravações maior flexibilidade que outras DSLR's aqui. A GH1 também não produz a "line-skip" como as Canons o que reduz ou elimina os problemas de aliasing. E não considerava a GH1 como sendo uma câmera de vídeo perfeitamente viável por causa de seu codec, até que isso foi significativamente atualizado graças a um firmware hackeado que permite que a taxa de bits do codec seja aumentada de 17Mbit para 50Mbit. Para ver mais sobre esse firmware, veja o capítulo "GH1 firmware". A uma taxa de bits tão alta o problema do codec não é mais tão grave, isto torna de uma vez a GH1 uma câmera viável para vídeo. DVXusers tem algumas comparações GH1/5D, da quais os usuários parecem preferir as imagens da GH1.
Contras
O codec com baixa taxa de bits sofre clipping se você não pensar seriamente em instalar um firmware hackeado no seu equipamento de $1,000. Não é muito boa com baixa luminosidade não importa o que você faça com o firmware. O Micro sensor de 4/3 não lhe dá uma pequena profundidade de campo como o restante das câmeras aqui. Sem controles de áudio adicionais.Resumindo, eu ainda gosto da Canon 5D Mark II dentre todas as grandes DSLR (para ambos vídeo e fotografia still) apesar de suas peculiaridades; desde que a Canon adicionou 24p e um áudio manual de 48KHz via atualização de firmware, a 5D se tornou a alternativa mais viável para a gravação, de digamos, filmes convencionais. Na parte de baixo a T2i é muita câmera para o dinheiro que pedem por ela e não vejo nenhum ponto negativo em possuir alguma (mesmo como uma câmera B, digamos, de uma 5D). Com o firmware hackeado da GH1 mais maduro, será interessante ver se ela consegue alcançar as Canons. Poderíamos escrever um guia todo sobre escolher uma DSLR, mas é um debate sem fim e que está sempre mudando então irei resumir para todos, a escolha de uma DSLR passa por disponibilidade, preço e outras particularidades. Leve em conta os prós e contras explicitados acima e também veja muitos fóruns para mais informações! Também, quando estiver fazendo o orçamento para um kit de câmera, assuma que a câmera por si própria é responsável por um terço (ou menos) de suas despesas totais. Esta é apenas uma regra básica, mas se você tem $8k para gastar, não procure por uma câmera que custe $5k, considere um corpo de câmera de $2-3k e então procure por lentes, tripé, equipamento de áudio, etc. e veja aonde você termina. Enquanto DSLR's são capazes de capturar grandes imagens em movimento, de modo algum elas são otimizadas para fazer filmes em termos de recursos e ergonomia, assim uma grande quantidade de add-ons (acessórios) é necessária para fazer uma DSLR se comportar como uma "legítima" câmera de cinema. Infelizmente, muitos dos acessórios são desenvolvidos para câmeras que custam muito mais que uma DSLR, quando você tem uma câmera de $ 300,000, faz sentido gastar $5,000 em um matte box, mas quando sua própria câmera custa $3,000 isto fica difícil de se justificar. Este guia se foca em achar equipamento de qualidade com um orçamento razoável.
Fonte: No FIlm School
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